Os casos de torturas e mortes de animais, recentemente divulgados em imagens pela internet, são mais comum do que muita gente imagina. Somente em 2011, a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) registrou 313 Boletins de Ocorrências referentes a maus-tratos de animais em Curitiba (PR) e Região Metropolitana. O número, considerado alto pela delegacia, representa uma queda quase que inexpressiva com relação a esse tipo de ocorrência registrado em 2010 (329 boletins). A quantidade de denúncias que, quase diariamente, chegam à DPMA mostram que ainda falta conscientização de boa parte da sociedade.
Segundo a polícia, 90% dos casos de maus-tratos de animais se refere a cães, no entanto, há uma infinidade de espécies que são expostas a situações degradantes que colocam em risco a integridade física do animal. Segundo a investigadora Jane Cassiano de Oliveira, as denúncias de maus-tratos a cavalos também são comuns.
Uma das práticas mais frequentes é justamente a falta de cuidados. “É comum flagrarmos animais que ficam confinados em ambientes fechados sem comida, não recebem tratamentos contra doenças, ou não contam com abrigo adequado”, afirma a investigadora Jane. Ela revela que, nesta época de férias, aumentam os casos de abandono de animais. “Muita gente sai em viagem de férias e acaba abandonado o animal na rua. Isso também pode ser caracterizado como crime”, explica.
O delegado-chefe da DPMA, Wallace de Oliveira Brito explica que maltratar animais deixou de ser uma contravenção para ser considerado um ato criminoso, desde que passou a vigorar a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98). De acordo com o artigo 32 da lei federal, “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos” é passível de pena que vai de três meses a um ano de detenção, além de multa. “Essa criminalização dos maus-tratos contra animais tem despertado uma conscientização, mesmo que ainda modesta, perante a população”, afirma.
De acordo com o Brito, a delegacia não tem medido esforços na execução de ações que visam inibir os crimes contra o meio ambiente. “Temos sentido uma queda do volume de ocorrências, em função da repressão efetiva a esse tipo de crime e com uma ação permanente da Polícia Civil que visa responsabilizar os infratores”, comenta.
Segundo o delegado, todas as denúncias que chegam à DPMA são averiguadas. As ocorrências podem ser comunicadas pelo e-mail dpma@pc.pr.gov.br, ou pelo telefone 3356-7047. Denúncias anônimas também podem ser feitas através da Delegacia Eletrônica (www.delegaciaeletronica.pr.gov.br). “É preferível que as pessoas compareçam à delegacia para formalizar o boletim de ocorrência. A partir disso, a polícia verifica a procedência do caso”, avisa. A DPMA fica na Rua Erasto Gaertner, 1.261, no bairro Bacacheri, em Curitiba.
Casos
A repercussão do caso de uma enfermeira que torturou um cachorro da raça yorkshire até a morte, em Formosa, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal, pode ter estimulado uma série de denúncias referentes a maus-tratos de animais em todo o País. No Paraná, a Polícia Civil recebeu denúncias de casos que chocaram comunidades da capital e do interior.
Na última semana, um vídeo que mostra adolescentes matando um cachorro com bombinhas foi publicado na internet. O crime teria ocorrido há dois anos, mas só agora, por conta do vídeo, chegou ao conhecimento das autoridades policiais. A DPMA investiga o caso.
Um segundo caso, em Guarapuava, despertou a indignação de moradores do bairro Conradinho Paraná. De acordo com a 14ª Subdivisão Policial, na noite do dia 31 de dezembro, um homem matou um cachorro a facadas quando o animal tentava se esconder dos fogos de artifício na garagem da casa onde ele mora. A polícia registrou o Termo Circunstanciado e ouviu o suspeito. O caso será encaminhado para o Juizado Especial da cidade.
Fonte: Bonde
Olá Mônica
ResponderExcluirUm dos problemas é que as pessoas quando adotam um cão, o fazem no impulso, sem pensar que esta ação deve durar em torno de 15 anos. Infelizmente não há responsabilidade neste ato.
BJ00000000................
www.amigadamoda1.com
É triste mesmo, tanta crueldade
ResponderExcluirBoa quarta
Beijos coloridos!
Oi MÔnica,
ResponderExcluirEstas pessoas que maltratam animais deveriam ser olhadas com muito cuidado, pois isto revela alta periculosidade! É a tal história, nem todos os bandidos maltratam animais, mas todos que maltratam animais são bandidos.
Já foram feitos estudos sobre este tipo de gente e demonstra que este tipo de sociopata começa nos animais, mas acabam se estendendo para pessoas.
Beijos 1000 e uma 4ª-feira maravilhosa para vc.
www.gosto-disto.com
Monica é um absurdo oq fazem com estes pequenos e indefesos animais,
ResponderExcluircrueldade é pouco ...
beijos e bom dia
Oi Mônica, tudo bem com vc?
ResponderExcluirEsse seu post é realmente um caso muito sério, é um absurdo maltratar qualquer animalzinho, realmente não sei o que passam na cabeça dessas pessoas. Você acredita que ontem fui levar minha july para a tosa e quando a entreguei na mão da tia (é como chamo a tosadora) ela arregalou o olhinho pra mim e começou a tremer, me deu uma dozinha, entrei no carro e meus olhos se encheram de lágrimas. Como não amar esses bichinhos!!!!!
Beijos tenha uma ótima quinta.
Eli
Nossa Mônica, é chocante, muito triste, tive uma cachorrinha que não tive coragem de sacrificar, mesmo muito velhinha, mal andava, meio ceguinha, surda e magrinha, bem debilitada por conta dos seus 18 anos e meio, cuidava com carinho dela, como podem fazer isso? Acho que é gente de índole má, sem sentimentos, sarcásticas. Dizer que é falta de Deus não justifica, conheço gente que não acredita em Deus, mas nem por isso fazem maldades. Também não justifica ter problemas mentais. muito revoltante, é quase um caso por ano, sem contar com casos que não tomam conhecimento!
ResponderExcluirA punição deveria ser mais severa, eles pagam multa e, por conta da pena baixa, acaba substituída por penas alternativas.
Obrigada pela visitinha no meu blog,
bjus
Cris